EPI para pintura: conheça os principais e indispensáveis
A atividade de pintura exige a utilização de alguns equipamentos de proteção individual. Veja aqui a lista e mantenha-se sempre seguro
Produtos citados neste conteúdo (Loja Grupo RPF)
Kit Cadeira Suspensa Completo Para Pintura E Limpeza Predial
Pintar uma residência, escritório, loja ou qualquer outro tipo de cômodo não é algo tão simples: além da técnica e precisão para ter um resultado profissional (não amador), é importante estar protegido. A segurança muitas vezes é negligenciada e isso é extremamente perigoso. Alguns exemplos: tinta caindo nos olhos, queda do equipamento e objetos no chão são alguns dos riscos mais comuns.
Dessa forma, os equipamentos de proteção individual fazem toda a diferença para manter a integridade do profissional. Neste artigo, falaremos sobre os principais. Confira abaixo.
Quais são os EPIs que o pintor deve usar?
Óculos de segurança: estão entre os itens mais imprescindíveis para a função. Como dito acima, o risco de líquidos caindo sobre os olhos e o rosto é grande, seja durante a limpeza da parede antes da pintura ou por respingos da própria tinta.
Máscara de proteção: evita que partículas de sprays sejam inaladas.
Capacete de segurança: é necessário proteger o crânio contra a queda de objetos, com o rolo de pintura, pincéis ou até mesmo bastões usados no processo. Busque por um capacete que permaneça fixo sem atrapalhar sua visibilidade e conforto.
Luvas nitrílicas: por sua natureza descartável e protetora, as luvas de nitrílicas conseguem deixar as mãos em segurança e têm um baixo processo. Além disso, não prejudicam no manuseio dos pincéis e rolos de pintura.
Calçado de segurança: a lógica é a mesma do capacete: é necessário proteger os pés contra a queda de objetos. Adicionalmente, também protege contra objetos cortantes e perfurantes que estejam no chão.
Saiba qual a importância da Utilização do EPI…
EPIs para pintura em altura (predial):
A atividade de pintura também pode ser realizada em altura do lado externo de grandes prédios e sobrados. Esse tipo de função requer treinamento e especialização, pois existe um risco inerente de queda. Conforme destacado por normas regulamentadoras, a NR 18 e a NR 35, o trabalho em altura tem uma série de obrigações de segurança.
Entre os itens obrigatórios previstos por Lei, os Equipamentos de Proteção Individual estão presentes. Caso o responsável pela obra não forneça os materiais, ele fica sujeito às punições legais relacionadas.
Para estes casos, outros EPIs também são necessários:
Cadeira suspensa: feita especialmente para a função, sendo ergonômica e não restringindo os movimentos do pintor. É importantíssimo entender como a cadeira suspensa funciona. Este assento é desenvolvido em liga metálica para ter mais resistência contra quedas e imperfeições. Seu conceito é elaborado de maneira anatômica, para assim poder acomodar o profissional. Há dois modelos principais:
- Balancim individual: é o modelo básico de descida. Apresenta alças laterais e permite que o trabalhador leve suas ferramentas de maneira segura e de fácil acesso. No caso da Angare e do Grupo RPF (nosso controlador), temos o certificado Falcão Bauer atestando a qualidade do material.
- Cadeira Sobe e Desce: este modelo é mais avançado e permite não somente a descida, mas também a subida. Isso permite que o profissional se locomova verticalmente conforme sua vontade. Possuindo uma série de conjuntos mecânicos, este assento não exige força física de seu usuário mais que o necessário.
Para ambos os modelos, naturalmente há todos os pontos de conexão com os outros EPIs obrigatórios.
Cinturão de segurança: envolve o tórax e cintura do pintor. Na prática, este EPI fica conectado ao Trava Quedas, que, por sua vez, fica ligado à corda. Também conhecido pelo nome de Cinto Tipo Paraquedista, ele é o elo que une todos os equipamentos de segurança. Assim como a cadeira, também é fortemente indicado um treinamento prévio para o aprendizado de colocação do cinto. Como ele possui diversos pontos de conexão, vestir o aparato não é intuitivo.
Após vestir o cinturão, deve ser realizada a checagem de segurança para ver se tudo está corretamente encaixado, de maneira firme e não restritiva para movimentos voluntários.
Trava Quedas: EPI que impede a queda do profissional caso ele saia da cadeira suspensa, ligando o cinturão paraquedista à corda. O nome é autoexplicativo. Conforme fica evidente, este EPI serve para que o profissional tenha sua queda interrompida em caso de saída da cadeira suspensa. É um acessório que também possui diferentes tipos:
- Trava quedas padrão: interrompe a queda imediatamente, deixando o profissional suspenso para que a chegada da ajuda ocorra.
- Trava quedas retrátil: interrompe a queda de maneira linear, distribuindo a tensão da queda para que o profissional não sinta-a de maneira abrupta.